onde vicejam florais,
o meu castelo erigi,
de pedras brancas, ovais.
Era sublime... Era nobre!
Todo dourado de sol!
Foi coroado de sonhos,
meu santuário e farol.
Edifiquei, só de amor,
o meu castelo encantado.
Fibras uni, de carinho,
às do minério ovalado.
Sobre uma pedra dourada
pus uma lâmpada acesa
para aquecer e proteger
meu coração, da tristeza.
Que belos dias vivi!
Felicidade, encontrei.
Mas hoje aqui, de saudade,
copiosamente chorei.
Do meu castelo encantado,
tristes ruínas, pranteio,
sentada, aqui, na calçada
da ruazinha do meio.
Uma tristeza invadiu
todo o meu ser, num lamento...
No topo do Alto ficou,
perambulando, o vento.
De todos aqueles sonhos
que meu castelo guardou,
ao cair pedra por pedra,
a solidão me restou.
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